internacional

 

França informou Otan e ONU sobre

 

 

armas entregues a

 

 

rebeldes da Líbia

Rússia criticou entrega de armas aos adversários de Kadhafi.
Foguetes do ditador forçam recuo de rebeldes que estão perto de Trípoli.

Do G1, com agências internacionais

A França informou à Otan ea o Conselho de Segurança da ONU sobre a entrega de armas aos rebeldes na Líbia, afirmou nesta sexta-feira (1º) o ministro francês das Relações Exteriores, Alain Juppé, durante uma visita a Moscou.

"Nos situamos exatamente dentro das resoluções do Conselho de Segurança da ONU", destacou o ministro, ao ser questionado sobre as críticas russas à entrega de armas.

"Informamos o Conselho de Segurança e nossos sócios da Otan", completou.

O governo francês havia afirmado que entregou "armas leves" aos rebeldes por "motivos humanitários".

Recuo rebelde
Rebeldes líbios que haviam chegado a 80 quilômetros de Trípoli tiveram de recuar na sexta por causa de uma chuva de foguetes disparados pelas forças do governo de Kadhafi.

O avanço dos rebeldes até os arredores da pequena Bir al Ghanam, há cinco dias, parecia indicar uma possibilidade de terminar a guerra civil iniciada há quatro meses.

Combatentes rebeldes que se concentraram em um penhasco perto de Bir al Ghanam, preparando-se para um ataque à capital, agora estão recuando sob disparos dos foguetes Grad, de fabricação russa, segundo relato de um fotógrafo da Reuters que está em Bir-Ayyad, a 30 quilômetros ao sul.

Segundo ele, os foguetes já estão chegando a Bir-Ayyad, um entroncamento rodoviário nos contrafortes das Montanhas Ocidentais, a partir de onde os rebeldes lançaram sua ofensiva da semana passada.

O rechaço a eles comprova a capacidade de resistência das forças de Gaddafi, há 15 semanas submetidas a bombardeios aéreos da Otan e à presença de rebeldes em três frentes de batalha.

 

Mulher passa por caricatura de Kadhafi nesta quinta-feira (30) na cidade rebelde líbia de Benghazi (Foto: AP)Mulher passa por caricatura de Kadhafi nesta quinta-feira (30) na cidade rebelde líbia de Benghazi (Foto: AP)
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01/07/2011 18h05 - Atualizado em 01/07/2011 18h05

 

 

Número de mortos em protestos chega a 24 na Síria,

 

 

 

 

diz ativista

Manifestantes foram às ruas contra o regime de Assad em várias cidades.
Protestos iniciados em março já mataram mais de 1.300, dizem militantes.

Do G1, com agências internacionais

A repressão das forças de segurança aos protestos antigoverno na Síria matou pelo menos 24 civis só nesta sexta-feira (1º), segundo um advogado ativista de direitos humanos.

Ocorreram 7 mortes em Homs, no centro do país, e 14 em Iblib, província no noroeste, próximo à Turquia, segundo o respeitado advogado de direitos humanos Razan Zaitouna.

Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas de várias cidades pedir a renúncia do presidente Bashar alAssad, numa das maiores manifestações desde o início do levante na Síria em março.

Outras duas morte ocorreram  nos subúrbios de Damasco e uma em Latakia, segundo outras fontes.

Desafiando a repressão militar de Assad, os manifestantes mais uma vez tomaram as ruas após as orações de sexta-feira, dos vilarejos perto da fronteira libanesa, no oeste, às regiões desérticas próximas ao Iraque, no leste.

Manifestantes protestam contra o governo da Síria em Kfar Nebel, noroeste do país, nesta sexta-feira (1º). A foto foi feita por telefone celular por um dos ativistas (Foto: AP)Manifestantes protestam contra o governo da Síria em Kfar Nebel, noroeste do país, nesta sexta-feira (1º). A foto foi feita por telefone celular por um dos ativistas (Foto: AP)

"Bashar, saia de nossas vidas", lia-se em cartazes levados por milhares de curdos que marcharam pela cidade de Amouda, no nordeste do país, de acordo com um vídeo do You Tube feito por um morador.

Na cidade de Hama, imagens de vídeo pareciam mostrar dezenas de milhares de manifestantes reunidos numa praça central. Testemunhas e ativistas afirmaram que os manifestantes em Hama e nas áreas curdas do leste empunhavam cartões vermelhos, usando um símbolo do futebol para exigir a "expulsão" de Assad.

As autoridades proibiram a maior parte da mídia internacional de operar na Síria depois do início dos protestos em março, tornando difícil checar as notícias dadas pelos ativistas e pelas autoridades.

A televisão estatal afirmou que atiradores haviam disparado contra forças de segurança em Homs e em outras várias cidades, ferindo dois deles.

No antigo distrito de Bab Sbaa, em Homs, uma testemunha afirmou que diversos veículos blindados e soldados dispararam contra os manifestantes a partir de barricadas montadas nas ruas principais da cidade de 1 milhão de habitantes.

Outro ativista em Homs disse que o número de mortes pode ser maior, com tropas cercando um hospital particular em Bab Sbaa e diversos feridos sendo levados a outro hospital nas imediações da cidade, onde as forças de segurança não estavam presentes.

Os manifestantes tomam as ruas há 14 semanas para protestar contra Assad num levante que já custou a vida de cerca de 1.300 civis, de acordo com grupos de direitos humanos. As autoridades afirmam que 500 policiais e soldados foram mortos por atiradores, a quem também atribuem a maior parte das mortes civis.

Ao mesmo tempo em que impõe a repressão militar, Assad prometeu promover um diálogo nacional sobre reformas políticas e na segunda-feira deu uma oportunidade rara às exigências da oposição, quando autoridades autorizaram a realização de uma conferência em Damasco à qual compareceram 150 intelectuais.

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01/07/2011 21h29 - Atualizado em 01/07/2011 21h29

 

 

Marrocos aprova, em referendo, uma

 

nova

 

 

 

Constituição

Mais de 98% dos marroquinos votaram 'sim' ao projeto de revisão da Carta.
Proposta pelo rei Mohammed VI, ela concede mais poderes a premiê.

Da France Presse

Os marroquinos votaram nesta sexta-feira (1º), em referendo, uma nova Constituição proposta pelo rei Mohammed VI, que concede mais poderes ao primeiro-ministro e favorece um Estado de direito.

Mais de 98% dos marroquinos votaram 'sim' ao projeto de revisão constitucional, revelou o Ministério do Interior na madrugada deste sábado (horário local), após a apuração em 94% das seções eleitorais. O índice de participação foi de 72,65%.

O referendo constitucional propõe uma limitação dos poderes do rei Mohammed VI em benefício do primeiro-ministro. Sua aprovação era dada como certa.

Marroquinos depositam cédulas de votação nesta sexta, em Sale (Foto: Abdelhak Senna/AFP)Marroquinos depositam cédulas de votação nesta sexta, em Sale (Foto: Abdelhak Senna/AFP)

Os colégios eleitorais fecharam às 19h de sexta-feira (15h de Brasília), segundo as autoridades.

Cherkaui informou que "o referendo ocorreu em clima sereno, e que mostrou o grau de interação entre o povo e o conteúdo do projeto de Constituição".

"Os jovens menores de 35 anos representam 30% dos eleitores", completou.

Aberta a mais de 13 milhões de marroquinos, a consulta prolongou-se até a noite nos 40.000 colégios eleitorais abertos, também no Sahara ocidental.

O rei Mohammed VI votou neste sexta-feira, em Rabat, participando pela primeira vez de um referendo, desde sua chegada ao poder, em 1999. O monarca, que fará 48 anos, em agosto, havia pedido aos compatriotas que votassem a favor da nova Constituição.

"É uma consulta que vai lançar o Marrocos no caminho democrático" declarou à AFP um eleitor, numa escola de Salé, perto de Rabat.

A maioria dos jornais marroquinos estimulava, nesta sexta-feira, uma participação em massa, como foi o caso do diário Le Matin, ligado ao poder.

"Em dia com a história", anunciou o Libération, órgão da União Socialista de Forças Populares (USFP, coalizão no governo).

A consulta foi acompanhada por 136 observadores marroquinos da sociedade civil e integrantes do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH, oficial), informou à AFP um funcionário do ministério de Comunicação.

A maioria dos jornais, os principais partidos políticos, os grandes sindicatos e as mesquitas do reino pediram a votação no "Sim", durante a curta campanha eleitoral de 10 dias.

No projeto, o rei propõe um equilíbrio de poderes, concedendo papel importante ao Executivo e ao Parlamento. Trata-se de "consolidar os pilares de uma monarquia constitucional, democrática, parlamentar e social", declarou Mohammed VI em discurso à nação.

Segundo o novo texto, o primeiro-ministro, que sairá do partido vencedor em eleições legislativas, poderá dissolver a Câmara de Representantes, uma atribuição do rei, no momento.

Entre as novidades figura a criação de um Conselho Superior do Poder Judiciário, com o objetivo oficial de garantir a independência da justiça, mas será presidido pelo rei.

O Movimento 20 de Fevereiro, composto principalmente por jovens que se manifestaram várias vezes para pedir reformas e a instauração de uma autêntica monarquia parlamentar, ficou de fora dos meios de comunicação públicos durante a campanha.

Em resposta, o Movimento optou pelas redes sociais como Facebook, para promover o boicote a uma Constituição vista como mísera "concessão" feita pelo monarca.

"Apelamos ao boicote desse referendo porque a Constituição proposta consagra o absolutismo e não fará desaparecer a corrupção", podia-se ler neste sexta-feira no Facebook.

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01/07/2011 21h30 - Atualizado em 01/07/2011 21h38

Mulher de Schwarzenegger apresenta

 

 

pedido de

 

 

divórcio

Maria Shriver pede a guarda dos dois filhos e uma pensão alimentícia.
Ex-governador reconheceu em maio ter tido um filho com uma empregada.

Da France Presse

Maria Shriver, mulher do ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger, apresentou nesta sexta-feira (1º) um pedido de divórcio, segundo documentos do Supremo Tribunal de Los Angeles.

Shriver alegou "diferenças inconciliáveis" com seu marido, com quem se casou em 1986.

Foto de 2009 mostra o ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger e sua mulher Maria Shriver durante encontro climático em Los Angeles (Foto: AFP)Foto de 2009 mostra o ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger e sua mulher Maria Shriver durante encontro climático em Los Angeles (Foto: AFP)

Sobrinha do ex-presidente americano John F. Kennedy, Shriver pede a custódia compartida dos dois filhos menores do casal - Patrick, 17 anos, e Christopher, 13 - e o pagamento por seu marido da minuta dos advogados e uma pensão alimentícia.

Arnold Schwarzenegger, 63 anos, reconheceu na metade de maio ter tido um filho com uma das empregadas da família para explicar sua separação de Shriver, 55 anos, que tinha sido anunciada publicamente vários dias antes, depois que sua mulher abandonou o domicílio conjugal no início do ano.

"Depois do fim do mandato de governador, falei com minha mulher deste acontecimento, de mais de uma década atrás", escreveu Schwarzenegger em um comunicado de imprensa enviado ao jornal "Los Angeles Times".

"Apresentei minhas desculpas a Maria (Schriver), a meus filhos e a minha família. Estou profundamente envergonhado", declarou o ator, que pediu aos veículos da imprensa que não disturbem sua mulher e seus filhos.

O jornal assegurou que Schwarzenegger assumiu desde o princípio todas suas responsabilidades no plano financeiro para satisfazer as necessidades do filho ilegítimo.